Aperfeiçoamento Humano
Por Fábio Luciano Violin
22/04/2003
Os atuais homens e mulheres de negócios
continuam a perpetuar a velha máxima da
área de gestão: o sucesso empresarial e
o justo retorno pelo capital e tempo
investidos. No entanto, as rápidas e
profundas mudanças no cenário
empresariais têm obrigado as
organizações a se reestruturarem de
forma mais acentuada.
Vários fatores determinam a necessidade
desta reordenação das atividades, entre
elas estão os avanços tecnológicos,
mudanças na economia, política,
governos, mercados, mão-de-obra e assim
por diante. Diante deste novo velho
mundo louco, a cada dia existem
empresários sentindo a necessidade de
reinventar o seu modo de operar. Mas, um
elemento está no cerne destas mudanças:
o ser humano. Atualmente, as relações
com as pessoas que integram o quadro de
colaboradores têm sido um subterfúgio
para muitas corporações. Existe, sem
sombra de dúvida, uma relação muito
forte entre a vida moderna corporativa e
os aspectos competitivos, ou seja, a
competitividade só vem através da
adequação por parte das empresas às
exigências cada vez maiores e o
epicentro ou o "olho do furacão" são
justamente as cabeças e mãos das pessoas
que todo santo dia acordam cedo para
trabalhar. Mas um fato é preocupante,
estas pessoas em sua maioria ainda não
despertaram para a realidade de que ser
estratégico, hoje, enquanto funcionário,
é uma questão de dedicação, habilidade e
busca constante por competências
fundamentais de cada um dos
funcionários, trocando em miúdos...
Fazer somente a sua obrigação, no
mínimo, é pedir para ser substituído.
Aspectos que atualmente vêm agregando
valor aos funcionários são:
Criatividade; Capacidade de assumir
riscos; Perspicácia; Relacionamento em
grupo; Busca de aprimoramento constante;
Bom, a lista segue com mais dezenas de
itens, no entanto é importante ressaltar
que existe uma avenida aberta a aqueles
que aliam dedicação e esforço com a
insuperável capacidade humana de pensar,
ter objetivos e foco definido. A
empregabilidade, ou seja, o grau de
atrativos de uma pessoa para o mercado,
é mais positivo se considerar o tempo
dedicado ao seu auto-aprimoramento,
investimentos em busca de conhecimentos,
auto desenvolvimento profissional.
Se até as pedras mudam... Que direito
temos nós de ficarmos parados?
FÁBIO LUCIANO VIOLIN
Mestre em Estratégias e Organizações _
UFPR
Especialista em Planejamento e
Gerenciamento Estratégico – PUC-PR
Professor universitário, palestrante e
consultor de empresas.