Marketing e Estratégia
por Daniel Portillo Serrano
20/07/2011
Deboçã
(2006)
afirma
em
sua
Tese
que
a
Estratégia
pode
ser
expressa
em
termos
de
uma
visão
geral
para
para
uma
visão
mais
específica.
Assim
se
forma
uma
definição
estratégica
da
empresa
e se
estabelece
a
definição
estratégica
em
nível
das
diversas
áreas
da
empresa.
Só
então
se
estabelece
a
operacionalização
da
estratégia
em
cada
área
da
organização.
Da
mesma
forma,
Para
o
Marketing,
segundo
o
autor,
o
plano
da
estratégia
pode
ser
visto
de
níveis
diferentes
e
interligados.
Surge
de
uma
direção
estratégica
onde
determinamos
o
negócio,
fazemos
uma
análise
setorial
e
ambiental
(ver
pergunta
1),
se
considera
o
objetivo
mercadológico
e a
vantagem
diferencial
e
parte-se
para
a
implementação,
levando
em
conta
o
composto
de
Marketing.
Assim,
a
primeira
vista,
as
duas
áreas
aparentam
ser
complementares.
A
Estratégia
visa
a
conquista
do
ambiente
competitivo.
O
Marketing
gera
valor
para
o
cliente
e o
mantém
através
do
tempo.
Diversas
críticas,
no
entanto
tem
sido
feitas
aos
modelos
de
Marketing.
O
Composto
de
Marketing
desenvolvido
por
McCarthy
há
mais
de
50
anos
tem
sido
alvo
de
críticas
com
a
justificativa
que
o
mercado
e os
consumidores
mudaram
nos
últimos
50
anos.
Diversas
tentativas
de
se
acrescentar
novos
“Ps”
aos
já
consagrados
4,
foram
feitas
nas
últimas
décadas.
Alguns
autores,
no
entanto,
continuam
validando
os 4
Ps
para
o
Marketing
Operacional.
Já
em
relação
à
RBV,
alguns
autores
acusam
os
defensores
do
Marketing
por
não
ter,
ainda,
dedicado
a
atenção
devida
para
inserir
a
RBV
como
uma
evolução
ou
avanço
nas
teorias
de
Marketing
ou
na
análise
das
mudanças
necessárias
na
prática
do
Marketing.
Os
Estudos
feitos
em
relação
à
aplicação
do
sistema
VRIO
do
RBV
em
trabalhos
de
Marketing,
tem
se
restrito
a
uma
natureza
de
conceito
ou
teórica,
havendo
falta
de
trabalhos
empíricos
que
associem
Marketing
à
RBV.
Historicamente,
o
Marketing
pode
ter
sido
mais
ou
menos
associado
a
outras
abordagens
estratégicas.
Considerando-se
que
as
empresas
passaram
por
diferentes
orientações
no
que
se
refere
a
transações.
Desde
a
Orientação
de
Produção,
até
a
orientação
de
Marketing,
passando
por
orientação
de
vendas.
Várias
abordagens
podem
ter
sido
(ou
não)
como
complemento
ou
base
para
o
Marketing.
Segundo
Porter,
O
que
sustenta
o
posicionamento
de
uma
empresa
é a
sua
estratégia
competitiva
genérica.
Em
1985
Porter
identifica
três
estratégias:
liderança
em
custo,
diferenciação
e
foco.
A
Liderança
em
Custo
faz
menção
à
produção
pelo
menor
custo
unitário
possível
para
atender
o
público
sensível
a
preços.
Já
diferenciação
visa
atender
á
parcela
do
público
que
não
seja
sensível
a
preço.
O
Foco
se
refere
a
atender
aos
desejos
de
um
grupo
específico
caracterizado
como
uma
pequena
parte
da
demanda
da
empresa.
Estas
estratégias
genéricas
de
Porter
podem
claramente
ser
complementadas
com
estratégias
de
segmentação
e
posicionamento
do
Marketing
estratégico
e
operacionalizadas
pelo
composto
de
Marketing.
O
quadro
abaixo
demonstra
as
estratégias
genéricas.
Mintzberg
discorda
da
teoria
de
Porter
e
afirma
que
as
estratégias
genéricas
são
falhas
por
serem
uma
decisão
arbitrária.
Mintzberg
apresenta
como
recurso
o
fato
da
diferenciação
poder
ocorrer
de 6
diversas
formas.
Mintzberg
afirma
que
a
melhor
forma
de
diferenciar
um
produto
é
oferecer
o
menor
preço
do
mercado,
mantendo
os
demais
atributos
iguais.
Neste
modelo,
A
associação
da
abordagem
e do
Marketing
é
claríssima.
Para
promover
uma
diferenciação
por
imagem,
por
exemplo,
a
área
de
Marketing
deverá
criar
uma
imagem
do
produto
diferente
da
dos
seus
concorrentes
quando
não
mais
houver
atributos
que
os
diferenciem.
Essa
imagem,
criada
pelo
Marketing
será
o
principal
diferencial.
Mintzberg
sugere
elementos
do
Composto
de
Marketing,
como
promoção,
embalagens
e
campanhas
que
criem
uma
imagem
afetar
as
características
inerentes
ao
produto.
Outro
ponto
abordado
por
Mintzberg
é
estratégia
de
diferenciação
por
suporte,
oferecendo
ao
consumidor
atributos
não
ligados
ao
produto,
mas
à
pós
venda,
à
entrega
e
aos
serviços
de
suporte
técnico
e
atendimento
ao
consumidor.
Muito
semelhante
ao
escopo
do
Marketing
de
Relacionamento.
Daniel
Portillo
Serrano
é
Palestrante,
Consultor
e
Professor.
Bacharel
em
Comunicação
Social
com
ênfase
em
Marketing
Pela
Universidade
Anhembi
Morumbi,
e
pós
graduado
em
Administração
de
Empresas
pelo
Centro
Universitário
Ibero-Americano
-
Unibero,
Mestre
em
Administração
de
Empresas
pela
Universidade
Paulista
-
UNIP.
É
consultor
de
Marketing
e
Comportamento
do
Consumidor
e
editor
dos
sites
Portal
do
Marketing
e
Portal
da
Psique
.
Tem
atuado
como
principal
executivo
de
Vendas
e
Marketing
em
diversas
empresas
do
ramo
Eletroeletrônico,
Telecomunicações
e
Informática.
É
professor
de
Marketing,
Administração,
Estratégia,
Comportamento do Consumidor e Planejamento em cursos universitários de graduação e pós-graduação. Contato: daniel@portaldomarketing.com.br
.