Marketing Sensorial: A relação dos sentidos com a memória
Por Valéria Maria da Silva
16/05/2009
O chamado marketing sensorial ou marketing de experiência, como também é conhecido, não é nada mais do que ações publicitárias com a finalidade de criar um vínculo entre o produto e serviço relacionado ao consumidor, é uma estratégia de angariar a fidelização por meio de um processo de diferenciação na prestação do serviço, isso é capaz de remeter ao cliente uma percepção de valor único, ou seja, uma soma seqüencial de percepção, reconhecimento, experimentação, convivência, imagem e marca. A partir do momento que o elemento torna-se reATconhecido na lembrança é sinal que a campanha foi positiva.
Essa nova “onda” que surge está baseada na idéia de ligar a marca/produto aos cinco sentidos do ser humano com o objetivo de despertar no mesmo o interesse pelo produto por meio daquilo que ele vê, ouve, sente e experimenta, ou seja, as pessoas percebem e interpretam o mundo pelos canais perceptivos: visão, paladar, olfato, audição e tato. Ao influenciar todos ao mesmo tempo, em uma única mensagem, gera uma forte identidade multissensorial e a realização de uma compra menos agressiva, porém, não menos eficaz. É importante destacar que a satisfação não está ligada apenas na aquisição do produto ou serviço visando somente às necessidades, é preciso ir além e realizar os desejos, vender sensações e não apenas qualidades funcionais do produto.
Embora as pessoas vivam num ambiente agitado, desumanizado, ao qual os normais recebem em média 3 mil anúncios publicitários por dia, o marketing sensorial vem diferenciar, ele traz uma nova atmosfera, proporciona ambientes agradáveis e que remetem a sensações, imperceptíveis ao consumidor, porém com resultado de compra espontâneo.
O sensorial é algo milenar, porém somente agora as empresas captaram a mensagem e resolveram dar maior atenção a esta nova ferramenta, que por sinal, é muito eficaz. Ela remete lembranças, negativas ou positivas, sempre que o consumidor retornar aquela lembrança ele poderá lembrar-se da marca, produto ou serviço em que a sensação é remetida. Os sentidos, algo que na maioria das vezes passa por despercebido nos seres humanos, está intimamente ligado a memória, é lá que fica registrado todas as ações e toda vez que for necessário buscar, imediatamente, o cérebro resgata todas as imagens causadas com aquela sensação, isso é fantástico, uma ótima estratégia de conquista e fidelização que as organizações podem trabalhar.
Não poderia encontrar melhor explicação do quem realmente depende dos sentidos para relatar a sua importância e também a sua ligação com a memória, na falta de um os outros são mais desenvolvidos e aguçados, servindo como auxílio na construção das imagens que não são vistas. Para quem nunca enxergou é muito importante que se tenha tido um aprendizado antes, porém mesmo que não tenha o reconhecimento dos objetos se é possível pelo tato e com isso a possibilidade de sonhar e imaginar com o que se sente (o tato são os olhos de quem não vê). Para quem já teve a oportunidade de enxergar a construção das imagens se torna mais fácil, conhecem os elementos, cores, som, sabe identificar de onde vem, tudo fica registrado na memória e quando se é tocado, fica acessível à imaginação tornando-se muito mais simples de identificar quando uma pessoa descreve tal produto, como disse, na memória está registrado e desta forma consegue montar uma idéia do é.
Por isso, conclui-se que os sentidos estão ligados intimamente e de maneira muito forte com a nossa memória, reconstruindo uma imagem quando se faz necessário tocar, sentir o cheiro, sentir o paladar, ouvir, por exemplo, se nunca mais ver e tocar uma caneta, naquele mesmo instante minha memória vai remeter a uma imagem exatamente como estou sentindo. Isso é incrível! É uma estratégia excepcional para as empresas no mundo de hoje com relação ao consumidor, é como no exemplo da caneta, é desta forma que ocorrerá com sua marca/produto se houver uma associação assertiva com relação aos sentidos envolvidos no mesmo.
Valéria Maria da Silva é Especialista em Administração de Marketing e Propaganda, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR), especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico, no Pontifício da Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), campus Londrina e graduada no curso de Bacharelado em Administração – na Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio (FAFICOP-PR).E-mail para contato: vamsilva@hotmail.com
Por Valéria Maria da Silva
16/05/2009
O chamado marketing sensorial ou marketing de experiência, como também é conhecido, não é nada mais do que ações publicitárias com a finalidade de criar um vínculo entre o produto e serviço relacionado ao consumidor, é uma estratégia de angariar a fidelização por meio de um processo de diferenciação na prestação do serviço, isso é capaz de remeter ao cliente uma percepção de valor único, ou seja, uma soma seqüencial de percepção, reconhecimento, experimentação, convivência, imagem e marca. A partir do momento que o elemento torna-se reATconhecido na lembrança é sinal que a campanha foi positiva.
Essa nova “onda” que surge está baseada na idéia de ligar a marca/produto aos cinco sentidos do ser humano com o objetivo de despertar no mesmo o interesse pelo produto por meio daquilo que ele vê, ouve, sente e experimenta, ou seja, as pessoas percebem e interpretam o mundo pelos canais perceptivos: visão, paladar, olfato, audição e tato. Ao influenciar todos ao mesmo tempo, em uma única mensagem, gera uma forte identidade multissensorial e a realização de uma compra menos agressiva, porém, não menos eficaz. É importante destacar que a satisfação não está ligada apenas na aquisição do produto ou serviço visando somente às necessidades, é preciso ir além e realizar os desejos, vender sensações e não apenas qualidades funcionais do produto.
Embora as pessoas vivam num ambiente agitado, desumanizado, ao qual os normais recebem em média 3 mil anúncios publicitários por dia, o marketing sensorial vem diferenciar, ele traz uma nova atmosfera, proporciona ambientes agradáveis e que remetem a sensações, imperceptíveis ao consumidor, porém com resultado de compra espontâneo.
O sensorial é algo milenar, porém somente agora as empresas captaram a mensagem e resolveram dar maior atenção a esta nova ferramenta, que por sinal, é muito eficaz. Ela remete lembranças, negativas ou positivas, sempre que o consumidor retornar aquela lembrança ele poderá lembrar-se da marca, produto ou serviço em que a sensação é remetida. Os sentidos, algo que na maioria das vezes passa por despercebido nos seres humanos, está intimamente ligado a memória, é lá que fica registrado todas as ações e toda vez que for necessário buscar, imediatamente, o cérebro resgata todas as imagens causadas com aquela sensação, isso é fantástico, uma ótima estratégia de conquista e fidelização que as organizações podem trabalhar.
Não poderia encontrar melhor explicação do quem realmente depende dos sentidos para relatar a sua importância e também a sua ligação com a memória, na falta de um os outros são mais desenvolvidos e aguçados, servindo como auxílio na construção das imagens que não são vistas. Para quem nunca enxergou é muito importante que se tenha tido um aprendizado antes, porém mesmo que não tenha o reconhecimento dos objetos se é possível pelo tato e com isso a possibilidade de sonhar e imaginar com o que se sente (o tato são os olhos de quem não vê). Para quem já teve a oportunidade de enxergar a construção das imagens se torna mais fácil, conhecem os elementos, cores, som, sabe identificar de onde vem, tudo fica registrado na memória e quando se é tocado, fica acessível à imaginação tornando-se muito mais simples de identificar quando uma pessoa descreve tal produto, como disse, na memória está registrado e desta forma consegue montar uma idéia do é.
Por isso, conclui-se que os sentidos estão ligados intimamente e de maneira muito forte com a nossa memória, reconstruindo uma imagem quando se faz necessário tocar, sentir o cheiro, sentir o paladar, ouvir, por exemplo, se nunca mais ver e tocar uma caneta, naquele mesmo instante minha memória vai remeter a uma imagem exatamente como estou sentindo. Isso é incrível! É uma estratégia excepcional para as empresas no mundo de hoje com relação ao consumidor, é como no exemplo da caneta, é desta forma que ocorrerá com sua marca/produto se houver uma associação assertiva com relação aos sentidos envolvidos no mesmo.
Valéria Maria da Silva é Especialista em Administração de Marketing e Propaganda, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR), especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico, no Pontifício da Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), campus Londrina e graduada no curso de Bacharelado em Administração – na Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio (FAFICOP-PR).E-mail para contato: vamsilva@hotmail.com