Bom relacionamento entre colegas
de trabalho
Por Sonia Jordão
20/03/2010
Além de nos relacionarmos bem
com nossos familiares e amigos,
precisamos cuidar dos
relacionamentos junto aos
colegas de trabalho. Afinal, é
no trabalho que passamos a maior
parte de nosso tempo. Existem
vários tipos de pessoa, vários
temperamentos, atitudes, etc.
São as diferenças individuais.
Experimente lidar com alguns
tipos comumente encontrados da
seguinte forma:
* Amargurado: Dê-lhe uma palavra
de conforto, de apoio moral,
pois isso conquistará não só a
simpatia dele, mas também a dos
outros. Uma das técnicas de
relação humana de maior poder é
a bondade.
* Atrevido: Encurte a duração do
contato, dando urgente solução
ou breve encaminhamento ao
problema ou assunto de seu
interesse.
* Complexado: Evite tocar em seu
ponto fraco, fazer chacotas,
brincadeiras, colocar apelidos,
etc.
* Apressado: Tenha destreza no
atendimento: se não puder
despachá-lo logo, pelo menos
mostre que está fazendo o máximo
para isso.
* Conhecido: Seja cortês sem
que, no entanto, sejam
ultrapassados os limites da
discrição e do respeito mútuo.
* Desconfiado: Prefira o recurso
da sugestão, falando com
firmeza.
* Desorientado: Dê orientação
detalhada, seja persuasivo.
* Distraído: O jeito é ser um
tanto insistente, repetindo
informações, etc.
* Fraterno: Não se limite a
retribuir gentilezas, algumas
vezes tome a iniciativa da
amabilidade.
* Inibido: Seja paciente e o
ajude a “sair da casca”
fazendo-lhe perguntas de fácil
resposta.
* Maledicente: Convém distinguir
os que são apenas bonachões dos
que são maledicentes. Com os
maledicentes, que são os
“fuxiqueiros”, nada fale e, se
possível, ouça menos.
* Perturbado: A situação foge do
âmbito da normalidade.
Dependendo do teor da
perturbação, pode-se convidar a
sentar, oferecer um cafezinho e
chamar a chefia superior para
atendê-lo.
* Presunçoso: Quando já não
suportar suas constantes
exibições, não se dê ao esforço
inútil e perigoso de dizer o que
ele merece ¯ adote simplesmente
a política do distanciamento.
* Vaidoso: Seja caridosamente
indiferente, deixando-o em paz
com sua doce e débil fantasia de
genialidade.
* Zangado: Antes de tudo, ouça;
deixe-o falar sem estabelecer
discussão... Depois de ter
escutado tudo tranqüilamente,
inicie a troca de idéias
aceitando os seus sentimentos. A
seguir, externe palavras de
apreço, destacando a educação
que ele manifesta em ouvi-lo.
Exponha então seus pensamentos
ordenadamente, de maneira
impessoal e com clareza, pois o
importante é você ser
compreendido. Dê oportunidade a
ele de fazer indagações. Se for
contestado, ouça novamente com
serenidade e recomece
percorrendo o caminho crítico
até aqui descrito. Vez por outra
se refira a ele pronunciando-lhe
o nome. Esgotados os seus
argumentos apele para a nobreza
que ele talvez não tenha, mas
apreciará demonstrar possuir. Se
ao cabo de todas essas manobras
ele ainda continuar zangado, das
duas uma: ou “ele tem mesmo toda
razão” e neste caso somente lhe
resta pedir desculpas,
agüentando as conseqüências, ou
ele está perturbado, e aí
precisa ser ajudado.
Sonia Jordão é especialista em
liderança, palestrante,
consultora empresarial e
escritora. Autora do livro “A
Arte de liderar – Vivenciando
mudanças num mundo globalizado”,
e dos livros de bolso “E agora,
Venceslau? Como deixar de ser um
líder explosivo” e “E agora,
Lívia? – Desafios da liderança”.
e-mail: tecer@soniajordao.com.br
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